26 de jun. de 2013

Atualização do Stage Mix - CL5, M7CL e Ls9



Enfim, a Yamaha promove atualizações no Stage Mix para Ipad que realmente vão deixar seus usuários mais contentes. Um dos aplicativos mais utilizados na mixagem via wi-fi ultimamente agora conta com mais parâmetros de ajuste e mixagem, servindo não somente aos que trabalham no palco, como também abrindo mais possibilidades para quem o utiliza numa mix para PA.

Houve uma demora na atualização desse aplicativo desde o seu anuncio que gerou muita expectativa de usuários pelo mundo.Ela estava prevista para o mês de maio. "Entre os novos recursos, gostei muito dos ajustes de dinâmicos e controle sobre as portas de saída, ajustando delays por exemplo. O acionamento de phantom por canal também é muito interessante." 

Lançado em 2010 o aplicativo para iPad StageMix M7CL, o app permitiu controle remoto sem fio de parâmetros de mistura M7CL pela primeira vez. A combinação da interface do iPad e do conceito StageMix acabou por ser um sucesso, proporcionando liberdade sem precedentes na configuração do monitor e flexibilidade. LS9 StageMix foi, então, introduzido em 2011, seguido por CL StageMix em 2012. Todos os três tipos são atualmente na versão 3, e estão sendo utilizados em todo o mundo para a configuração do monitor e muito mais. Agora a Versão 4 está disponível com novos parâmetros de dinâmica, porta de saída de edição de atraso, PEQ copiar e colar, chave de acionamento para phantom, Comutação de Mix/Send  pré / pós, e outras melhorias.  

Novas funções incluídas no StageMix 4

- Dynamics Parameter Editing
- Output Port Delay Editing
- Output Port Phase
- Output Port Levels (Gain/Attenuation)
- PEQ Copy/Paste
- Phantom Power Switching
- Mix Send Pre/Post Switching
- HPF Slope Parameter (CL V1.5 only)
- Retina Display Support 


Atualização gratuita disponível na AplleStore. 

14 de jun. de 2013

A Geração “Pen Drive” no Áudio


Realmente a tecnologia chegou com força no mercado do áudio. Aliás, não é mais nenhuma novidade trabalhar com cenas salvas em diferentes consoles digitais. Vivemos em épocas de grandes modismos e nem quem está a margem de tanta inovação ou quem a domina deve ser execrado. Existem dois lados dessa moeda tão questionada atualmente.

Os comentários são diversos. Uns com fundamento e outros sem pé nem cabeça. Logo no começo, quando a moda era andar com o dito pendrive balançando no pescoço que nem chocalho de boi, existia o mito que “na minha mesa ninguém bota pendrive” se não for formatado. O grande medo do dono era que a mesa pegasse um “vírus” e mal sabia que o sistema que rodava em sua mesa era particular e que vírus de outro sistema não poderia afetá-lo. Outro problema era apagar a mesa todinha com o Recall de uma cena externa. Percebo que pra uma locadora é interessante sempre ter seus consoles bem livres destes preset´s e fazer backup sempre que necessário. Participei de festivais com 3 consoles diferentes no PA por exemplo  e todas as bandas chegavam com seus “pendrives” e faziam seus shows. Como eu também tinha o meu, não custava nada ter o backup do evento.

Daí então foi surgindo mais consoles, possibilitando até a galera a gravar o áudio do seu show em dois canais e ver a comédia depois... hehehehe... Entre outras coisas legais. Já vi várias vezes acontecer comigo e com alguns amigos técnicos, tipo Tiba (Aviões) uma galera pedindo nossas cenas pra que  em cima delas fizessem  as cenas de sua banda. Apesar de achar que cena é como escova de dente, cada um com a sua. Mas eu ainda vi gente com boa fé e apenas estudava os preset´s e montava seu setup de acordo com sua necessidade. Mas essa de que o som vai melhorar por que está com a cena do fulano... Comprem-me um bode...!  

Aconteceu também um dia que o pendrive me deixou na mão faltando 10 minutos pra começar o show. Bom, ainda bem que preservei na minha cabeça que o menos é mais e minhas cenas não eram tão complicadas que não pudessem ser feitas com rapidez, pois não sentia a necessidade de tanta coisa no meu preset. Isso me ajudou muito naquele dia. Os presets ajudam muito a quem trabalha numa estrada de muitos shows e com pouco tempo pra passagem de som. Imagine ai os festivais hoje com tantas bandas. De certo modo, os festivais sempre aconteceram com muitas atrações, mesmo na época das mesas analógicas, onde víamos House´s que mais pareciam outro palco de tanta mesa que tinha em cima.

Com a baixa no preço do pendrive, me bateu a ideia de ter um pra cada mesa. Não por conta de problemas entre as cenas estarem no mesmo pendrive, mas por organização e segurança também. Além disso tudo, eu levo  minhas cenas em backup espelhado no HD e Dropbox, sendo este último muito interessante.

Usar a tecnologia a seu favor e nunca deixar de ter o pé no chão como sempre disse meu amigo e guru Marujo (Maurisérgio). Converso muito com o amigo e hoje chefe(hehehe) Sandro Levi que é outro que respeita muito o avanço tecnológico sem perder a essência. Isso sim faz diferença no teu trabalho.

Outro dia estava num teatro montando um sistema para um artista nacional e não sabia se o técnico tinha cena do console que disponibilizávamos entre os quais ele pedia no rider. Peguei uma cena inicial e fiz apenas a nomeação dos Patchs, para facilitar a vida do companheiro e me admirei com o que ouvi. “Não precisava amigo, você não vai me tirar o barato que é poder montar meu show desde o começo, vai?”  Caímos na risada e vimos o quanto é legal realmente poder começar do zero.

Sei que o assunto é extenso e que muitos que estão na estrada tem algo legal pra relatar. Mas gostaria, contudo de deixar uma reflexão para vocês amigos:

“Se o som que você quer fazer não está dentro da tua cabeça, num pendrive é que ele não vai estar.”


Carlos Rossy,

Bulidor de Bilotos em
Fortaleza-CE

3 de jun. de 2013

Paredão que voa...


É galera... na moda dos paredões vem ai uma grande novidade... O que falta mais ser inventado.

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