De volta aqui pelo blog,
vou criar uma seqüência de postagens acerca dos bastidores e tudo que cerca meu
trabalho. Na verdade essa é uma das funções interessantes do blog. Aos poucos
vamos falando de assuntos diversos da estrada.
Vamos falar da
identificação dos equipamentos e acessórios que você de certo modo é
responsável na sua banda/trabalho. A primeira coisa que faço geralmente é
escolher uma cor padrão para identificação, podendo até ter mais de uma cor. As
marcações são feitas geralmente com fitas adesivas de diversos tipos, fáceis de
encontrar hoje pelo mercado, desde as isolantes colocridas ou as de tecido
(Gaff) que são as que gosto mais.
Por que a identificação?
Por que a identificação?
É comum nas tour’s os
artistas/bandas de hoje andarem com seus backlines, setup’s e acessórios, desde
cabos, microfones, até peças de bateria. Essas últimas até um pouco difíceis de
marcar com fita eu acredito, prefiro as abraçadeiras coloridas para tal.
Imagine num palco com várias bandas e vários setup’s espalhados pelo mesmo,
inclusive o da empresa de som. É complicado fazer separação de tudo.
Me disciplinei a fazer
marcações de muitas coisas que levo no trabalho, tanto meu, como do material de
quem trabalho. E não é por uma questão de ser esquecido, mas acho que todos nós
estamos sujeitos a confundir ou esquecer algo do tipo.
Vou contar uma situação um
tanto cômica se não fosse trágica. Estava num teatro trabalhando e deixei minha
lanterna em cima da mesa de som. Peguei e guardei ela no cinto, mas esqueci que
tinha feito isso. Um grande amigo e chefe na ocasião tinha a mesma lanterna e
colocou sobre a mesa também… “batata…”quando vi catei a lanterna e prendi no
cinto pensando que era a minha. E foi dado o sumiço da lanterna e eu procurando
junto a todo mundo. A solução foi recorrer a câmera de video da sala. Esse meu
chefe/amigo chegou a mim e disse: - “Achamos
o ladrão…” Eu disse: - “Eita pegamos
o cabra, quem foi?” Ele disse meio rindo: “Foi você…” Nossa… na hora eu fiquei tremendamente confuso. Como
assim eu?... Foi quando eu fui explicar dizendo que estava só com a minha e
quando coloquei a mão no cinto e percebi duas lanternas presas a mim. Imaginem
aí… Nossa… Que vergonha passei. Na minha cabeça a ficha caiu rápido, peguei a
lanterna pensando que era a minha. Muito chato ter que explicar uma coisa
difícil dessas. Mas tudo ficou bem, pois sabia que tinha um amigo que confiava
em mim do outro lado e que na verdade ele sabia que não precisava desses meios
para ter minhas coisas.
Mas vejam vocês com esse
caso. No outro dia peguei todos meus acessórios e coloquei meu nome neles, como na foto ao lado. Não
evita que eu seja roubado, mas evita confundir com os dos meus colegas. Sou
testemunha viva que existe gente boa nesse mundo. Já chegeui a esquecer
pendrive e acreditem… “um cabo”e os parceiros de estrada devolveram. Até meu
amigo irmão Marujo provou dessa experiência com um pendrive que fiz marcação
pra ele. O bom que separei por marcas, assim ninguém pirava com o vírus do mal. (rsrsrsrsrsrsrs)
A marcação na verdade pode ser burlada quando existe alguém de má fé ao seu lado no trabalho, sem dúvida. Mas você pode ter suas formas de marcar tudo. Não é necessariamente se guiar apenas pelas cores, mas por exemplo, costumo usar abraçadeiras nas minhas marcações, até mesmo como ajuda na fixação das fitas, mas ela é mais um artifício de identificação.
O uso da etiquetadora/rotuladora tem sido fiel companheira nos últimos tempos. Sempre aparecendo uma idéia nova para as marcações.
Espero ter colaborado com os amigos e estou disposto a trocar conhecimentos com vocês sempre que possível. Abraço a todos e em breve mais notícias da estrada pra vocês.
Carlos Rossy
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QUERIA SER ASSIM COMO VC!!!!!! GRANDE ABRAÇO IRMÃO!
ResponderExcluirJá és muito organizado meu amigo... ainda quer mais? hahahahahaha. Abraço grande
Excluirpoxa vida Rossy que legal esse post. vc sempre me ajudando mesmo distante. forte abraço de seu admirador e parceiro aqui de Fortaleza-CE
ResponderExcluirQue bom ter ajudado. Esse é o objetivo. Abc Dieguito
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